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Equa​ç​ã​o (EP)

by Diego 157

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Meus Rap's 03:04
Meus rap's nunca serão só rima e flow Vai mais além que hey e how no calor do show É enfrentamento com fundamento e base política Formação de ação e contramão apocalíptica Negação da servidão que é imposta pra mim Não ceder, é combater, estabelecer o motim Meus rap's são mais que pedir paz e enfezar a cara Cara, para! Sem oba, oba aqui a idéia é clara Coletividade, atividade Fraternidade seguida de maldade Meus rap's? Não são só bumbo, hat, sample e clap É o convite pro revide originado na plebe É 1, são 5, mais de 7 mil motivos Pra ser racional, leal e menos emotivo É o que inclui e desobstrui esquemas de exclusão Meus rap's, são o que não querem na televisão. -VINHETA 01- Meu rap é pra mulher, também é pros LGBT's Em vez de estupidez e insensatez É fora da lei pra essa lei que extermina É a luta de raça e de classe que culmina Confronto pelos tombos e sonhos de companheiros É o que figura postura madura em primeiro Meu rap é anti PEC 171 Bem como é contra a PL 4471 Escuta pau no cu, Diálogo tete a tete Explícito, mal visto por não ter confete Meu rap é o rap dos anos 90 É o que contesta manifesta e se reinventa Meu rap é o lek em rec aqui na CBX É o Quilombo Urbano marchando lá em São Luís É o Mensageiro de Imperatriz Meu rap é o homem na estrada com final feliz -VINHETA 02-
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[Vinheta 1] “Agora vocês vão ver a força daquilo que se aprende nas ruas”. [Verso 1: Diego 157] Ganhei a fita nigga aqui das palafitas Governo facilita e nego frita nas pepitas Quita a vida que é maldita e dita que é bom não seguir Apontam não vão resistir, te mostram o que é regredir De tempos em tempos temos contratempos Temo, vida vã no divã aguardando o amanhã e o plin, plin só passatempos Vemos escravos modernos vivendo infernos a sós sem paredes Hoje grilhões aprisionam milhões e as grades atuam nas redes Liberte-se, rebele-se, ouse lutar e vencer Inspira a criança crescer e ser um ser a se subverter Ter querer pra não se conter, ler grandes nomes da história Honra ao invés de inglória, glória e ouro a quem tá na escória R.A.P velha escola, escola a qual me instruí E discerni o que servia e o que destruir Pra não ser morto reagi, pra não ser morta vai daí Abraça o amigo do lado e avisa que ele tá proibido de chegar ao fim [Vinheta 02] “Pros que não sabem por que estamos aqui, é pra decidir o que fazer sobre os nossos parceiros que estão sendo mortos, temos que pensar sobre isso. Por muito tempo conseguimos viver com uma trégua, tudo isso a respeito da guerra”. [Verso 2: Galf (AC)] Privatizaram a vida perseguindo por propina Planejaram a minha ida mas eu resolvi ficar pra briga Sua cartilha não me finda só provoca minha ira Deu vacilo na quebrada rapidinho vira Síria Guerra química laboratórios fazem a magia Tem o Brait, tem a Michael, tem a Nine e a Cintia O cartel de uma homem só que suplica sua nica Vai de Gol pra Maceió pra lucrar em Curitiba O Planalto puro pó com recheio de resina E o povo ó que dó fortalece a burguesia Camarotes, outdoors vadias que te enfeitiça Só tem um salário só tá suave financia Sente o baque da putaria, Brasil carnificina Carnaval pra playboy fuder no beco de Ondina Passa o tempo veloz e a ditadura atira Sempre em um de nós, Deus seja feita justiça [Vinheta 03] “Os caras tão ficando ligados que a gente tá ficando cada vez mais forte. E eu vou falar uma coisa agora, a gente tem que agir agora, a gente tem que agir agora, porque se não vai ser o seguinte, vão atrás de você, de você, de mim, de você”. [Verso 3: Márcio M.U] Olho viu, boca piu, xiu. Mais sombrio que Silent Hill Nessa vibe tipo Cypress Hill, mais nervoso que os tio de Pramil Passo a mil nem viu, quem falou só mentiu Na função sempre frio, no calor doentio Passa a bola dobra as cordas, escora mas não enrola Desabou não tem volta e ficar é discórdia Corja de filhos da puta que não tem conduta alma suja Bosta soaram o alarme na hora da permuta, fuga! Fuja, pastores alemães, dobermanns e outros cães Preparados com missões de vilões, rosnam... Então preserva a banca amola a lança FERA avança Não descansa e não vai perder a janta Os inimigos que venci, são poucos pros que irei vencer A estrada não termina aqui, avante olha em volta se prepara pra correr. [Vinheta 04] “E aí parceiros, todo mundo já decidiu? É isso mesmo, parceiros? Porque se alguém pensa diferente é melhor falar agora mesmo. Vamos cuidar dos nossos negócios”.
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Oh, Não! 01:17
Oh Não! Viram bicho Oh Não! Todos lixo Oh Não! Sem capricho Oh Não! Odeio crucifixo Oh Não! Marionetes Oh Não! Não se mete Oh Não! Quem és pra falar do Diego 157? Oh Não! Aqui é CBX Oh Não! Original matriz Oh Não! O que cê não quis Oh Não! A rapa pede bis Oh Não! Tô aqui na treta Oh Não! Madruga papel e caneta Nenhum recuo frente ao genocídio dos de pele preta Oh Não! Minha escola é old Oh Não! Minha escrita é Gold Oh Não! Hip hop é punk Oh Não! Meus amigos junkie Oh Não! Salve Galf e Rani Oh Não! Tosco e Tom minha gangue Oh Não! FME e Ugangue Entendem do meu sangue Oh Não! Desde 97 Oh Não! Tipo a TUI moleque Oh Não! Não há quem breque Oh Não! O ensinamento black Oh Não! Daria um filme épico Oh Não! Com teor poético Antiético pro inimigo cético. Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! Oh Não! (2x)
5.
[Verso 1: Diego 157] Sujou! Monstros a solta porra, com mic em punho Recorte de terror e insanidade são meu testemunho Bem vindo ao mundo T.R.A.S.H da CBX Bruxo quer cash, cleck, cê por um triz E aquele final feliz só nos contos infantis Aqui os contos são febris e não há nada de gentis Carruagem dos porcos colecionadores de corpos Regem a sinfonia da agonia logo hocus pocus Lá se vão em vão são vários irmãos, só clima de tensão Atividades paranormais e ilegais Dão fim sem justificativa dos fins é um jogo voraz Vem cá seu capataz aqui há negros livres sim E os pesadelos viemos devolvê-los sim, sim Walking Dead daqui o Zumbi é de Palmares Original Black Phanter Party pane White. [Verso 2: Jhomp] Abrace, favelado pronto pra revidar o combate Mesmo sempre encurralado na detenção sem grades Enquanto isso, vários bichos no mundo de arma e crack Que viagem vigias-te, de bobeira não marque Nem mosque, pois a cobrança é pior que o Hitchcock Freddy Krueger tira o sono de pé na porte e Glock Jason não porta faca, nem se afogou na piscina Fuga é o pitu na maré, piranhão da cocaína Casa de cera derrete, após acender os isqueiro Derreteu casa, carro, ficou bad e desespero E numa dessa o cracudo no descuido pelo Nike Foi na onda de carona, boiou pro Jhon Ryder Enquando a formação da nação for CAM, DAE, FEBÉM Os Frankstein faz refém, mata polícia também Tô vendo tudo ladrão, indigesto e boladão E percebi que os pipoco aqui não é festim, cuzão [Verso 3: Saqk] Guerra civil na Síria, atentado na França Se manca, daqui uns dia o Brasiil que desbanca O problema é o el niño ou el hombre? Cê luta enquanto há vida Enquanto o Papa toma chá de coca na Bolívia Eu tô de mic e colete pra salvar seu filho Pra não sentir o Stalinismo, sangrento domingo Porque nos deram um alfabeto caro e adaptado C3, 5C, F-1000 e a SW4, G5, AK-47, COLT 45 A4, J3 E 765 Eppendorf, joga 100 na sacola e vai pra pista No amanhecer é torturado pra assinar a penita Requinte de crueldade contra o ser humano quando cê cai furado na giratória do banco Nossa luta particular é essa irmão Que Deus lhe guarde antes de cê agonizar no chão [Refrão] Terror requintado aplicado sobre humanos T.R.A.S.H, T.R.A.S.H (4X)
6.
[Verso 1] E esse dia tá longínquo e a culpa nem é minha Vejam a prova na rota que o mundo caminha Mentiras, cifras, iludem e fazem bem ao ego Cê já sabe da real pra quê se fingir de cego? [Refrão] Eu quero ficar perto de tudo que acho certo Até o dia em que eu mudar de opinião [Verso 2] A polícia é assassina, a política é cínica A escola não ensina e cadeia não é clínica Porra! Precisa desenhar? Enquanto houver injustiça atiça a revolta popular Não cola mais o pão e circo Nem o hit blá blá blá e nem os dribles do Zico O Tal gigante adormecido despertou enfurecido Ao invés de ter feito vítimas, vítima tinha sido Opositor em riso não pisa onde piso Se é pra fantasiar já fica sobre aviso Pinóquios seus colóquios são falidos Prefiro os livros lidos, relidos, rugindo A fé moldada dá o dizimo e a religião dizima Quer encontrar seu Deus olha pra dentro não pra cima E até lá, lá vou eu com meusprincípios Nem aí pra infeliz semelhante a ímpios O que me cabe opino sem mimo de menino Juízo? Peguei a granada e puxei o pino [Refrão] Eu quero ficar perto de tudo que acho certo Até o dia em que eu mudar de opinião [Verso 3] E se é que vou, sigo no flow em cima dos beats Dueto de preto pro gueto romper os limites Duvide e vide o revide e lide com os molotov Farsa não comove prove e comprove em prova dos nove X-9 sobe na nove e chove chumbo dum dum Depois do BUM, zum zum zum e um desfecho comum E os sangue azul? Hum... tão tudo com o cu na mão É que o rap sério mantémo critério e sua opinião. [Refrão] Eu quero ficar perto de tudo que acho certo Até o dia em que eu mudar de opinião

about

Equação é o segundo EP do mc e beatmaker Diego 157. Um apanhado com cinco faixas e uma introdução compilados em 14 minutos de rap sem cortes sob os instrumentais de Apollo Brown (Extraídos da Internet) e com participações especiais dos Maus Elementos Galf (AC) e Márcio M.U na música “Esquema Sigiloso” e do grupo Nóis Por Nóis em “T.R.A.S.H”. O trabalho foi gravado, mixado e masterizado pelo próprio Diego 157 no Stúdio Polivalente, enquanto a fotografia é assinada por Gil Daltro e arte por InCoMum.

Download do EP: zip.net/bltn2q

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Equação (EP) | Julho / 2016

credits

released July 20, 2016

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Diego 157 Salvador, Brazil

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